Política

O Blog Céu da Diversidade foi criado primeiramente com o objetivo de aplicar os conteúdos desenvolvidos nas disciplinas Ação cultural e Editoração eletrônica, do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da FESPSP. A proposta do Blog é discutir assuntos pertinentes à diversidade sexual. A participação é irrestrita, todos podem colaborar com comentários, opiniões e sugestões, desde que não sejam colocados de maneira ofensiva. Todos os comentários aqui publicados são de única e exclusiva responsabilidade de seus autores. Os comentários serão respondidos publicamente nesta página ou diretamente ao autor através do seu e-mail.Saiba+ »

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terça-feira, 29 de março de 2011

João Francisco dos Santos, o "Madame Satã"

Homossexual, negro e pobre, João Francisco dos Santos (1900 – 1976), desfilou no bloco de rua Caçador de Veados em 1942 com a fantasia Madame Satã (do filme homônimo de Cecil B. De Mille) que inspirou seu apelido, no qual ficou conhecido até os dias de hoje. Costumava dizer que era bicha sim, mas nem por isso deixava de ser homem, vivendo entre festas e fantasias femininas e golpes de mestre capoeirista que era. Freqüentador assíduo do bairro da Lapa (reduto carioca da malandragem e boemia na década de 30), onde muitas vezes trabalhou como segurança de casas noturnas, cuidava que as meretrizes não fossem vítimas de estupro ou de agressão.

Madame Satã enfrentava a polícia, sendo detido por desacato à autoridade e preso várias vezes, chegando a ficar confinado no presídio da Ilha Grande, agora em ruínas. Lutou por diversas vezes contra mais de um policial, geralmente em resposta a insultos que tivessem como alvo mendigos, prostitutas, travestis e negros. É considerado uma referência na cultura marginal urbana do século XX.


A história de Madame Satã, marcada de polêmicas, autos e baixos, nos oferece uma lição de vida. Por isso, mereceu um filme, que leva seu próprio nome Madame Satã de 2002, interpretado pelo ator Lázaro Ramos. Vale a pena assistir. Queremos aproveitar e deixar também outra dica para quem estiver interessado em conhecer mais sobre personagens que, como Madame Satã, fizeram história e lutaram a favor da cultura afro e contribuíram para a diversidade brasileira. 

Visite o Museu Afro Brasil
 http://www.museuafrobrasil.org.br/.

Título original: (Madame Satã)
Lançamento: 2002 (Brasil)
Direção:Karim Aïnouz
Atores:Lázaro Ramos, Marcélia Cartaxo, Flávio Bauraqui, Felippe Marques.
Duração: 105 min
Gênero: Drama

Sinopse: Rio de Janeiro, 1932. No bairro da Lapa vive encarcerado na prisão João Francisco (Lázaro Ramos), artista transformista que sonha em se tornar um grande astro dos palcos. Após deixar o cárcere, João passa a viver com Laurita (Marcélia Cartaxo), prostituta e sua "esposa"; Firmina, a filha de Laurita; Tabu (Flávio Bauraqui), seu cúmplice; Renatinho (Felippe Marques), sem amante e também traidor; e ainda Amador (Emiliano Queiroz), dono do bar Danúbio Azul. É neste ambiente que João Francisco irá se transformar no mito Madame Satã, nome retirado do filme Madame Satã (1932), dirigido por Cecil B. deMille, que João Francisco viu e adorou.



[ Post desenvolvido pelo grupo: Ariane, Francie, Lilian Araújo, Renato e Stefanni ]

terça-feira, 22 de março de 2011

Teoria da Sexualidade Segundo S. Freud

Nessa postagem o grupo irá indicar um artigo escrito pela psicoterapeuta Silvia Rocha. Nele ela faz uma breve análise da tão famosa Teoria da Sexualidade Segundo S. Freud. Explora suas teorias sobre Inconsciente, processos mentais, estruturação de personalidade, sexualidade infantil dentre outros assuntos de abrangência explanados incansavelmente por vários estudiosos.

Passo a passo, o estudo relata o desenvolvimento da sexualidade, desde os primeiros momentos de vida até a chegada da adolescência, quando é atingida a última fase da sexualidade, segundo o Dr. Freud.

É interessante notar que no princípio a sexualidade está concentrada em nós mesmos, no nosso próprio corpo. Depois amadurecido, é que o objeto de nosso desejo passa a ser o outro.


[ "Mãe e filho" de Gustav Klimt ]


Link para ter acesso ao artigo de Teoria da Sexualidade Segundo S. Freud de Silvia Rocha:



[ Post desenvolvido pelo grupo: Ariane, Francie, Lilian Araújo, Renato e Stefanni ]

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lixo e Purpurina


 A peça é baseada em obra homônima e no texto “Anotações sobre o Amor Urbano”, escritas pelo poeta, contista e romancista gaúcho Caio Fernando Abreu. O texto perpassa temas abordados na obra do escritor narrados através da história de um jovem, vivido pelo ator Davi Kisnki, em suas descobertas por terras estrangeiras.

Caio Fernando Abreu nasceu em 1948 na cidade de Santiago no interior do Rio Grande do Sul, morreu em Porto Alegre com 47 anos, vítima de complicações de saúde ocasionadas pela Aids. Apontado como um dos expoentes de sua geração deixou uma obra vasta e não só homo erótica como é muitas vezes classificada. Seus temas recorrentes foram: sexo, medos naturais da juventude e envelhecimento, medo de morte e, principalmente a angustiante solidão. Apresentava uma visão dramática do mundo moderno. O escritor é até hoje considerado um “fotógrafo da fragmentação contemporânea”.
A realização do projeto Lixo e Purpurina é um sonho antigo de seus realizadores que passaram meses estudando a obra e se apossando nos ensaios do universo do escritor gaúcho. O espetáculo sorve a poética e sensibilidades da juventude através de temas como inquietações, solidão e dor, sentimentos ambientados nos anos 70 e nos dias atuais simultaneamente. A data da estreia ocorreu exatamente 15 anos após a morte do escritor.

Sesc Pompéia – Espaço Cênico
Rua Clélia, 93 - Água Branca - Oeste
Telefone: 3871-7700
Data: de 25 de Fevereiro a 3 de Abril de 2011
Horários: Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.
Ingressos: R$ 3,00 a R$ 12,00


Para saber mais sobre Caio Fernando Abreu: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caio_Fernando_Abreu

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dica de Leitura

Aos que se interessam pelo tema da adoção por casais ou indivíduos de orientação homossexual, deixo aqui a dica para que leiam o artigo escrito pela advogada Edenilza Gobbo.


No artigo Adoção por casais homossexuais a Dra. Gobbo discorre sobre o tema de maneira inteligente e racional e esclarece que o Estatuto da Criança e do Adolescente, que regula a adoção de menores, não faz nenhum tipo de restrição quanto à orientação sexual do adotante.

Ela também chama atenção para o fato de que os direitos da criança e do adolescente devem estar acima dos interesses individuais do adulto, e que seria injusto privá-los de um lar e principalmente de
amor e carinho, em razão do preconceito.


Segundo a Dra. Gobbo “a adoção, se tomada por ato de amor e doação pode ser concedida também aos homossexuais individualmente ou aos parceiros homoafetivos”. Portanto, o único impedimento à adoção, seja por homo ou heterossexuais, seria a ausência de amor.


Vale a pena ler!


sábado, 12 de março de 2011

Diversidade, Você Conhece?



A diversidade diz respeito á variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente.


A ideia está ligada aos conceitos de pluralidade, heterogeneidade e variedade. E muitas vezes, também pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda tolerância mútua.


Todos são iguais perante a lei, sem distinção de raça, cor, religião ou orientação sexual.


Viva a Diversidade em todos os sentidos!!!

Sopa de letrinhas


Um breve histórico

Inicialmente, o termo mais comum era GLS, sendo a representação para: gays, lésbicas e simpatizantes. Com o crescimento do movimento contra a homofobia e da livre expressão sexual, a sigla GLS foi alterada para GLBS, ou seja Gays, Lésbicas, Bissexuais e Simpatizantes que logo foi mudado para GLBT e GLBTS com a inclusão da categoria dos transgêneros (travestis, transexuais, transformistas, crossdressers, bonecas e drag queens dentre outros). A sigla GLBT ou GLBTS perdurou por pouco tempo pois o movimento lésbico ganhou mais sensibilidade dentro do movimento homossexual e a sigla foi alterada para LGBTS. Atualmente a sigla mais completa em uso pelos movimentos homossexuais é LGBTTIS, que significa: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, Transexuais, Intersexuais e Simpatizantes, sendo que o “S” de simpatizantes pode ser substituído pela letra “A” de Aliados ou ainda acrescido a Letra “Q” de Queer que não é muito comum, porém é utilizada em alguns países e por alguns grupos do movimento gay. A inclusão do “L” na frente da sigla do movimento gay deu-se pelo grande crescimento do movimento lésbico e pelo apoio da comunidade gay às mulheres homossexuais.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/LGBT

Mudança polêmica
A mudança da sigla GLBT para LGBT, aprovada na 1ª Conferência Nacional GLBT em Brasília no período de 5 e 8 de junho de 2008, dividiu opiniões na época dentro da própria comunidade. Alguns achavam que lésbicas teriam mais visibilidade com o uso do “L” na frente. Para outros, isso era bobagem, a mudança principal deveria ser na atitude e não na nomenclatura. Havia também os que afirmavam que o "L" atendia a reivindicação de feministas, e nada teria a ver com gays e lésbicas.

Algumas opiniões...

A web designer e criadora do site
www.uvanavulva.com.br, Maria Lúcia Filgueiras, de 52 anos, ainda sem saber da mudança: “Acho isso uma bobagem. Esse L na frente é uma briga de feminista. A gente luta não por igualdade mas por eqüidade, uma coisa muito mais abrangente. Por que mudar? As pessoas já estão acostumadas com a sopa de letrinhas nessa ordem.” (...) “Ninguém se entende. Cada um usa uma seqüência de letras, basta procurar nos sites.”

'GLBTT'
Assumida desde os 17 anos, para Maria Lúcia: “Para ser realmente inclusivo tinha que ser gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros, que são as pessoas operadas ou não, que nascem num corpo errado.”

A ordem das árvores, não altera o passarinho...”
Aos 53 anos, Miriam Martinho, editora-chefe do site
www.umoutroolhar.com.br, voltado para o público lésbico: “Acho que a mudança dos termos não altera o produto. Houve uma época que quisemos inserir a palavra lésbica no contexto dos nomes. De fato se falava só em homossexual. Agora que todas as siglas estão representadas, o importante mesmo é ter uma maior mobilização dentro do movimento das próprias lésbicas. Elas têm que ser mais sistemáticas, mais protagonistas. A simples mudança do L não faz grande diferença.” (...) “É mais uma convenção porque no resto do mundo já é assim. Diria até que é uma delicadeza, mas, na prática, não vai transformar mundos e fundos. Tem outras questões tão mais importantes do que isso.”

'Discutir letra é discutir perfumaria'
"Acho o debate sobre a mudança da sigla uma bobagem. Temos que lutar por direitos. O que muda a luta se muda a sigla? Nada. Gastar tempo nesse debate é perder o foco da luta. A mim, como gay, não altera nada ter o L na frente. Discutir letra é discutir perfumaria." Secretário municipal de Assistência Social da prefeitura do Rio e militante gay, Marcelo Garcia.

Outro militante, Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, que pertence à Secretaria estadual de Ação Social e Direitos Humanos com pensamento oposto: “Não é só uma mudança estética. Tem um caráter político importante que é considerar a questão de desigualdade de gênero dentro do movimento LGBT, já que boa parte da visibilidade social e política ainda recaem sobre os gays. É importante, sim. Primeiro porque sempre foi uma reivindicação das lésbicas e segundo porque não houve desacordo entre os outros grupos.”

Também defensor da nova nomenclatura, o coordenador político do Grupo Arco-Íris acredita que gays e travestis sempre tiveram mais visibilidade do que as lésbicas. “Sempre houve projetos focados para esses segmentos. É preciso combater o machismo e o patriarcado. É preciso construir um modelo de maior igualdade. A reivindicação é antiga e a gente sabe que ter o L na frente é um exercício necessário, que deve ser feito para transformar essa realidade.”
Fonte:
http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2008/junho/mudanca-de-sigla-de-glbt-para-lgbt-divide-comunidade-gay/

A dúvida é: já temos uma definição?
A Wikipédia "sugere" LGBT ou LGBTTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros e mais o 's' que se refere aos simpatizantes)

Por enquanto temos esta - LGBT, mas com todo esse céu de diversidade sobre nós, surgirá ainda novas mudanças? Novas e polêmicas mudanças? E que sigla você defende?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Céu da Diversidade

O Céu da Diversidade foi criado com o objetivo de discutir e divulgar assuntos pertinentes à diversidade sexual. Como integrantes da sociedade, temos como missão contribuir para a quebra de preconceitos relacionados à orientação sexual LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) ou, ainda, LGBTTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e simpatizantes).

Pretendemos ter como foco maior a arte contemporânea produzida por pessoas do movimento LGBT, sendo este um incentivo para que ela seja uma das tantas formas de expressão humana também dentro do movimento. A sexualidade expressa na arte de escritores, pintores, fotógrafos, atores e tantos outros ramos artísticos é para onde conduziremos nossas postagens. Mas sempre servindo também como um canal aberto para todo tipo de informação que possa ser prestada: orientação sexual, preconceito, adoção por casais LGBT, prevenção de doenças, eventos, fóruns e outros.

Para começar, vai uma dica de outro blog que presta serviço e divulga informações sobre o tema orientação sexual focado em DSTs:

http://pedagogiadst.blogspot.com/


TODOS são bem-vindos!


Sintam-se abraçados. Só não vale o desrespeito.


[ Apresentação desenvolvida pelo grupo: Ariane, Francie, Lilian Araújo, Renato e Stefanni ]

quinta-feira, 10 de março de 2011

Política de Uso

O Blog Céu da Diversidade foi criado primeiramente com o objetivo de aplicar os conteúdos desenvolvidos nas disciplinas Ação cultural e Editoração eletrônica, do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da FESPSP.



A proposta do Blog é discutir assuntos pertinentes à diversidade sexual.



A participação é irrestrita, todos podem colaborar com comentários, opiniões e sugestões, desde que não sejam colocados de maneira ofensiva. Todos os comentários aqui publicados são de única e exclusiva responsabilidade de seus autores. Os comentários serão respondidos publicamente nesta página ou diretamente ao autor através do seu e-mail.

O Blog do Céu da Diversidade adota o sistema de monitoramento de comentários, a fim de evitar colocações agressivas. Os textos não serão publicados quando trouxerem em seu conteúdo:

1. Palavras de baixo calão
2. Ofensas
3. Spams



Vale ressaltar que, apesar de não publicados, os conteúdos de caráter desrespeitoso serão passíveis de averiguação e possível punição de acordo com a legislação cabível.



Ao postar um comentário, o leitor declara que leu e conhece esta política de moderação do Blog do Céu da Diversidade. Qualquer dúvida ou sugestão com relação à Política de Uso pode ser encaminhada à administração do blog pelo e-mail petala.rubrorosa@gmail.com



Agradecemos à compreensão.